Estratégias de Treinamento Para Aumentar a Velocidade de Sprints de Atletas de Futebol

Estratégias de Treinamento Para Aumentar a Velocidade de Sprints de Atletas de Futebol

Estratégias de Treinamento Para Aumentar a Velocidade de Sprints de Atletas de Futebol

O futebol é um esporte de alta exigência física e seus esforços tem caráter intermitente, ou seja, ações de alta intensidade realizadas repetidamente ao longo de uma partida inteira e intercaladas com períodos de recuperação de baixa intensidade, segundo Mohr, Krustrup e Bangsbo.

Essas ações de alta intensidade são constituídas por Sprints multidirecionais como ponto principal. Em estudos que realizaram a análise das métricas dos atletas em tempo real através de GPS, mostraram que atletas profissionais de futebol atingem Sprints com velocidades a partir de 19,8km, chegando a velocidades superiores a 25,2km.

Vale ressaltar que essas ações de alta intensidade representam em média 10% das ações em jogo, entretanto são de grande importância para os resultados durante as competições. Estratégias de Treinamento A seguir, listamos 6 tipos de treinamento para melhorar a velocidade de Sprints de atletas de futebol. Continue lendo! 1. Treinamento Pliométrico Já é consenso na literatura quanto aos benefícios do treinamento pliométrico para o aumento de potência muscular, impactando diretamente na velocidade e capacidade de mudança de direção.

Para aprofundar o método de treino, existe uma série de aspectos a serem levados em consideração, como: Volume de saltos; Intensidade atribuída; Números de sessões por semana; Qual salto realizar; Vetor de força; Altura e/ou distância ideal; Piso; Calçado; Esporte, entre outros. São muitos os aspectos a serem levados em consideração no método, entretanto, uma coisa é certa: o método contribuirá se for desenvolvido da forma ideal, levando em consideração a literatura científica. 2. Salto vertical com sobrecarga realizado na carga ótima

É uma das estratégias mais estudadas atualmente para o desenvolvimento de força explosiva dos atletas, o que tem a capacidade de contribuir diretamente na capacidade de Sprints linear e mudança de direção. O intuito é realizar um salto contra movimento e utilizar a energia elástica gerada no ciclo alongamento encurtamento para produzir mais força.

O método de carga ótima (optimum load) tem como intuito trabalhar em cima da carga ideal para o desenvolvimento de potência muscular. A literatura aponta que a velocidade de deslocamento da barra deve ser em torno de 1 m/s, o que representa uma altura de salto de aproximadamente 20 centímetros. O número de repetições está relacionado com a queda da velocidade no decorrer das repetições, impactando na altura do salto e na execução do movimento. 3.

Treinamento de força baseado na velocidade (VBT) Esse método tem como objetivo, através das ferramentas tecnológicas (transdutor de posição linear e acelerômetro), quantificar a velocidade de deslocamento de barra (velocidade de execução do exercício) e assim traçar um perfil de velocidade de carga de cada atleta, ficando dentro de uma zona de velocidade de movimento que impacte a curva força-velocidade e o atleta esteja sempre aumentando seus níveis de força e potência muscular. Outro ponto interessante é a possibilidade de fornecer feedback instantâneo sobre o desempenho e ter a possibilidade de motivar o atleta da forma correta.

Vale ressaltar que ao realizar o VBT, quando realizamos o aumento da carga (peso), a velocidade do movimento diminui, fazendo com que tenhamos a possibilidade de treinar dentro da carga e velocidade ideal e observar se a fadiga está sendo manifestada, com a redução da velocidade. Os estudos tem demonstrado que o método tem a capacidade de aumentar a potência muscular e impactar na capacidade de aceleração e velocidade, principalmente realizando feedback ao atleta durante a execução e ajuste das cargas. 4. Capacidade de realizar

Sprints repetidos Vale ressaltar que para desenvolver a velocidade nos Sprints é preciso realizar Sprints, ou seja, o método de Sprints repetidos em momentos específicos da temporada pode contribuir de forma significativa para o aumento de velocidade. 5. Sprints resistido O Sprint resistido tem se demonstrado uma estratégia interessante para o aumento de aceleração na fase inicial do Sprint e velocidade máxima.

Vale ressaltar que a carga que será utilizada deve ser incluída com cuidado, para que não comprometa a execução do movimento. Em estudo que avaliou o método, apontou que a carga ideal no treinamento para impactar a aceleração nas fases iniciais da corrida é de 20% da massa corporal, já para contribuir com o desenvolvimento em fases de alta velocidade foi recomendado cargas de treinamento de 5% a 12,5% da massa corporal (Mena e Badillo, 2014). 6. Hip Thrust

O exercício tem como intuído a elevação pélvica, proporcionando maior ativação dos músculos extensores de quadril em relação a exercícios convencionais (agachamento). Ao realizar o exercício, o atleta é beneficiado de efeito agudo (potenciação pós-ativação) no aumento da aceleração e seus efeitos com a realiza periódica e com cargas submáximas vêm proporcionando melhorar no tempo de Sprint, entretanto os estudos apontam a necessidade de maiores investigações (Neto Vieira e Gama, 2019).

O que acharam das estratégias que mencionamos? Essas são apenas algumas das estratégias de treinamento e cada uma deve ser avaliada pela comissão técnica, levando em consideração que deve ser desenvolvida com recorrência para que seus benefícios ocorram, sendo assim atribuída uma carga de treinamento a esses métodos, impactando na organização de todos os conteúdos que serão desenvolvidos.